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Gengivite: Entenda os Sintomas, Causas, Tratamentos e Riscos da Doença que Acomete Milhões de Brasileiros

A gengivite é uma das doenças bucais mais comuns no Brasil — e também uma das mais negligenciadas. Ela representa a fase inicial de um problema que pode se transformar em algo muito mais grave, levando à perda dentária e até afetando a saúde geral do organismo. Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre gengivite: desde os primeiros sinais até os tratamentos mais indicados, com base nas melhores práticas odontológicas.

O que é gengivite?

A gengivite é uma inflamação dos tecidos gengivais causada, principalmente, pelo acúmulo de placa bacteriana ao redor dos dentes. Essa inflamação é reversível em sua fase inicial, mas quando ignorada pode evoluir para a periodontite — uma doença crônica que compromete os ligamentos periodontais e o osso que sustenta os dentes.

Por que a gengivite é tão comum?

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 70% dos brasileiros apresentam algum grau de inflamação gengival. A principal causa é a má higienização bucal, especialmente nas áreas de difícil acesso. Com o tempo, a placa bacteriana se solidifica, formando o tártaro, um depósito que só pode ser removido com instrumentos profissionais.

Sintomas da gengivite

Os sinais mais comuns incluem:

  • Gengivas vermelhas ou arroxeadas

  • Sangramento ao escovar ou usar fio dental

  • Inchaço e dor na gengiva

  • Mau hálito persistente (halitose)

  • Sensação de gosto metálico na boca

  • Gengiva retraída ou descolada dos dentes

  • Dentes com aparência mais longa (retração gengival)

Curiosidade: Muitas pessoas acreditam que o sangramento ao escovar é normal, mas esse é um dos primeiros sinais de alerta da gengivite.

Principais causas da gengivite

  • Higiene bucal inadequada

  • Acúmulo de placa bacteriana e tártaro

  • Alterações hormonais (puberdade, gravidez, menopausa)

  • Tabagismo

  • Estresse crônico

  • Má alimentação e deficiência de vitamina C

  • Uso de próteses ou aparelhos ortodônticos mal adaptados

  • Doenças sistêmicas como diabetes mal controlado

  • Respiração bucal, que reduz o fluxo salivar e resseca a gengiva

Gengivite é contagiosa?

Tecnicamente, não. A gengivite não é uma doença infecciosa de transmissão direta, como gripe ou catapora. No entanto, como é causada por bactérias presentes na saliva, é possível que parceiros íntimos compartilhem micro-organismos orais. Ainda assim, o desenvolvimento da gengivite depende de fatores individuais, como higiene bucal e imunidade.

Estágios da gengivite

  • Inicial: Inflamação leve, sem dor, com sangramento eventual

  • Moderada: Gengiva mais vermelha, inchaço, sangramento frequente

  • Avançada: Sangramento espontâneo, retração gengival, halitose, dor, possível mobilidade dentária

Gengivite pode evoluir para periodontite?

Sim, e esse é o maior risco. Quando a inflamação atinge os ligamentos e o osso ao redor dos dentes, a condição evolui para periodontite — que pode levar à perda dentária irreversível.

Curiosidade: A periodontite já foi associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, parto prematuro e até Alzheimer, segundo estudos publicados pelo Journal of Clinical Periodontology.

Tipos de gengivite

Gengivite crônica

A forma mais comum. Evolui lentamente e está ligada à higiene bucal deficiente. Pode durar meses ou anos se não tratada.

Gengivite ulcerativa necrosante (GUNA)

Uma forma aguda e dolorosa de gengivite, com ulceração, necrose (morte de tecido), sangramento intenso, febre e mau hálito. Afeta principalmente jovens adultos sob estresse intenso, fumantes e imunocomprometidos.

Gengivite da gravidez

Alterações hormonais durante a gestação favorecem a inflamação gengival, especialmente entre o 2º e 8º mês. Apesar de comum, precisa ser acompanhada por um dentista.

Gengivite infantil

Crianças em idade escolar, com dificuldade em higienizar corretamente, podem desenvolver gengivite. A educação bucal desde cedo é essencial.

Como tratar a gengivite?

O tratamento é simples quando feito precocemente:

  1. Limpeza profissional (profilaxia): remoção de placa e tártaro

  2. Orientação de higiene bucal personalizada

  3. Uso de escova macia, creme dental com ação antisséptica e fio dental

  4. Uso de enxaguantes bucais recomendados por dentista

  5. Em casos moderados ou graves: raspagem, alisamento radicular ou cirurgia periodontal

Em alguns casos, podem ser prescritos antibióticos ou anti-inflamatórios. Mas automedicação é desaconselhada.

Gengivite tem cura?

Sim. Diferentemente da periodontite, a gengivite é uma condição reversível. Ao remover a causa da inflamação e adotar bons hábitos de higiene bucal, os tecidos gengivais se regeneram totalmente.

Prevenção: como evitar a gengivite

  • Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia com técnica adequada

  • Use fio dental diariamente

  • Faça limpezas profissionais a cada 6 meses

  • Evite o fumo e controle o estresse

  • Tenha uma alimentação rica em frutas, vegetais e vitamina C

  • Beba água com frequência para estimular o fluxo salivar

  • Faça visitas regulares ao dentista, mesmo sem dor

Complicações: o que acontece se não tratar?

  • Evolução para periodontite

  • Perda óssea

  • Mobilidade e perda de dentes

  • Abscessos periodontais

  • Mau hálito crônico

  • Impacto na autoestima

  • Aumento do risco de doenças sistêmicas

Curiosidades sobre gengivite

  • A gengivite já foi documentada em múmias do Egito Antigo

  • Pessoas com diabetes descontrolada têm até 3x mais chance de desenvolver gengivite

  • Gengivas inflamadas alteram o pH da boca e favorecem outras infecções

  • Algumas pesquisas associam gengivite crônica à fadiga, dor de cabeça e até problemas de memória

Quando procurar um dentista?

Ao menor sinal de sangramento, vermelhidão, dor ou mau hálito persistente. Muitas vezes, a gengivite é silenciosa e só um profissional poderá fazer o diagnóstico correto. Não espere os sintomas piorarem.

Conclusão

A gengivite pode parecer um problema simples, mas seus efeitos podem comprometer muito mais do que o sorriso. A boa notícia é que ela tem cura, e o melhor tratamento ainda é a prevenção. Cuide da sua saúde bucal como cuida do resto do corpo. Afinal, um sorriso saudável começa pela gengiva.

Quer saber mais? Agende uma avaliação com um dentista de confiança e evite problemas maiores no futuro.

 

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